segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O que significa para mim 21/12/2012

Segundo os maias 21/12/2012 é uma data histórica. Um novo começo.
Já ouvi muito sobre esta data. Muitos cientistas fazendo prognósticos e há uma grande expeculação sobre o que pode acontecer de fato.
A minha leitura é a mais simples possível. Não vai acontecer nada de excepcional. Sabemos pelos cientistas que o clima vai continuar esquentando, isto implica em maior incidência de tempestades, furacões e outros desastres naturais. Haverá um agravamento crescente dos problemas já existentes como violência, fome etc.
No entanto, há sim um fato novo e fundamental em torno desta data. A própria história da Bíblia, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento estão marcados pelo número 12. E a data de 21/12/2012 repete o mesmo número três vezes, embora o 21 seja um 12 invertido. No A.T. Jacó teve 12 filhos. José foi vendido. Este que foi vendido salvou depois os outros da fome. Quando Moisés livrou este mesmo povo da escravidão do Egito, eles formaram 12 tribos e assim estabeleceram-se na terra prometida. No N.T. Jesus reúne novamente 12 e começa a caminhada na construção de um reino justo. Um deles, judas, vende-se por trinta moedas de prata e compra um campo para garantir a sua segurança, traindo assim os demais. O grupo dos que ficaram com Jesus cresce, se multiplica e surge assim a comunidade dos primeiros cristãos formada por milhares. Estes reunidos em torno da idéia "da não posse" conforme Lc 14,33 tornam-se uma ameaça concreta para o Império Romano. Por isso esta família é perseguida e aniquilada e nunca mais se reergueu como tal.
O ano 12 do presente milênio é apenas simbólico. Ele simboliza sim o início do fim do mundo em forma de pirâmide marcado pela hierarquia (quem está no topo da pirâmide carrega o menor peso), pelo dinheiro e pela propriedade particular. Este ano marca o nascimento de uma família composta de 12 que pela terceira vez dentro do contexto bíblico está comprometida pela construção de um reino justo conforme os ensinamentos de Jesus Cristo. Estas 12 pessoas porém não são nada santas como se poderia imaginar. Elas reconhecem que são Judas, aquele que traiu Jesus na base de seus ensinamentos, ou seja, abandonaram a família que vivia unida sem posses em troca de dinheiro e propriedades particulares, por julgarem-se assim mais seguros. Estes 12 reconhecem que aquele campo comprado hás dois mil anos multiplicou-se por milhões e tornou-se na verdade um sinônimo de autodestruição.
E por assim estarem unidos em torno da idéia fundamental de Jesus (Lc 14,33), convertidos, entregam as suas posses, as vidas na construção deste Reino Justo e deste modo não vão parar de lutar até que o último dos irmãos que se desligou desta família junte-se com eles em torno desta mesa.
A primeira família de 12 está representada pelo 21, 12 invertido; são as doze tribos de Israel, elas vieram antes de Cristo e em torno delas concentra-se um período histórico bíblico de mais ou menos dois mil anos. A história da segunda família, formada pelo 12 do mês de dezembro, completa também dois mil anos. A história da terceira família, simbolizada pelo 12 do ano 2012, tem seu início neste ano e vai envolver toda a raça humana.
Eu sou apenas o primeiro desta família. Sou aquele que reconhece publicamente ter vendido e traído os ensinamentos de seu mestre. Não sou digno de confiança. Mas se esta é a vontade dele, então assim será. Talvez em 2012 haja 12 judas convertidos e possamos de fato, contra todas as evidências, inaugurar uma nova era.
Judas, o traidor

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quem é o mais poderoso?

Veja a lista dos mais poderosos: 1. Barack Obama 2. Presidente da China 3. Presidente da Rússia 4. Ben Bernanke ... Carlos S. Helu.... Rupert Murdoch... 37. bin Laden...
Critérios desta lista: 1. Capacidade de agressão: quantas bombas e o poder destas bombas. 2. Poder financeiro: quanto dinheiro 3. Intolerância: Eu sou aquele que jogo bombas e tenho muito dinheiro, se você tentar me ferir, mesmo que seja com um lançamento de um sapato a longa distância ou um pequeno arranhão, você pode ser preso e condenado para sempre. 4. Poder de influência nas idéias do povo.
Estas são as cabeças que discutem os rumos da humanidade. Não é à toa que o nome de Jesus Cristo não aparece nesta lista. Alguém pode dizer: "Mas quase todos são cristãos, Obama jurou sobre a Bíblia no momento da posse!"

Veja porque estes senhores que acreditam estar no poder não podem estar do lado de Cristo.

Poder segundo critérios de Jesus Cristo: 1. Amor ao inimigo: Se enviarem todas as bombas, tanques e arsenais de guerra contra você, contra os que você ama... Pedro, guarda a tua espada, mesmo que te levem o que te é mais valioso.... 2. Amor ao Criador: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." Os que confiam no dinheiro devem receber todo o dinheiro do mundo, em troca devolverão o que pertence ao criador. 3. Perdão: Pregos nas mãos, pregos nos pés... "Pai, perdoa. Eles não sabem o que fazem."

O mundo dos que batem continência para os que se valem do arsenal bélico, do poder financeiro, da intolerância, da exploração, esta pirâmide está prestes a ruir. Quem detem o verdadeiro poder não tem pressa. Deixa primeiro o inimigo mostrar o que sabe. O verdadeiro poder, a capacidade de não agredir mesmo sendo agredido, a consciência de não fazer do templo (a terra) uma casa de comércio e o poder de perdoar, vai instaurar-se à medida que os estragos dos inimigos se agravam: Florestas destruídas, águas e ares poluídos, espécies extintas, aquecimento global, miséria e violência crescentes... Tudo o que Jesus ensinou acontecerá. A parábola do filho pródigo vai se cumprir em escala mundial. Quando restar apenas a lavagem dos porcos, então o filho vai se lembrar de tudo o que tinha na casa do Pai, será a hora de regressar e pedir perdão.
O tempo está a favor dos que amam as idéias de Jesus Cristo e as põem em prática. Cabe a cada um decidir qual dos dois poderes vai apoiar. Não dá para ficar dos dois lados ao mesmo tempo. "Não é possível servir a Deus e ao Dinheiro," às armas e à paz, ao perdão e à prisão... A quem eles pensam que estão enganando?
Estes poderosos citados na lista da revista Forbes têm cada um milhões de seguidores. Se Jesus Cristo voltar a ter apenas doze, se Judas, o traidor, se os dois ladrões crucificados ao lado dele, se alguma prostituta, se algum homossexual, se Barrabás, se um preso, se qualquer um de nós... Se Jesus Cristo novamente tiver apenas doze seguidores, então eles se unirão como os primeiros cristãos e estes poderosos podem lançar todas as forças contra eles, mas não mais conseguirão detê-los. Jesus Cristo é poderoso de fato e vai expulsar todos os ladrões de suas terras sem derramar uma só gota de sangue e sem infringir uma só lei destes que se julgam poderosos. Ele vai reconquistar o que é dele por direito numa guerra justa. Conforme está nas escrituras: "Quando um homem forte e bem armado guarda a sua casa, os bens dele estão em segurança. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele e o vence, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou." (Lc. 11,21)

Alceu João Gregory

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre a força dos cristãos

Imaginemos mil soldados de Cristo ressurgindo no dia da ressurreição dos justos. Então eles vão ocupar seus postos na primeira fila, iniciando assim uma guerra definitiva contra o inimigo que há tanto tempo oprime a humanidade e irão construir um reino justo, conforme os ensinamentos daquele que primeiro deu a sua vida por este reino. Sua posição para o confronto final será como foi lá no início: Viviam unidos e ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía... Formavam um corpo perfeito e equilibrado, cada célula era de fundamental importância para a saúde deste corpo.
O exército inimigo, por sua vez, vem combater na sua formação tradicional: ele é uma grande pirâmide. Na linha de frente estão os mais fracos. Os últimos a se lançarem no campo de batalha são os causadores da guerra.
Mas qual é o motivo da guerra? Como em qualquer guerra, luta-se também neste confronto final pelo domínio sobre a terra.
Qual sempre foi a estratégia do inimigo para conquistar terras? Enviar os seus exércitos munidos de espadas, rifles, tanques, canhões, bombas, derramar rios de sangue e estabelecer suas leis sobre aquela terra. Todas as nações foram construídas assim.
Qual é a estratégia dos cristãos? Primeiro: Eles abrem mão de suas posses, formando um só corpo e um só espírito. Respeitam assim a primeira condição para ser um discípulo de Jesus Cristo, segundo Lucas 14,33 (Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo). Segundo: eles entendem que o dinheiro é a raiz de todos os males (conforme o apóstolo Paulo) e colocam em prática "dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Explico: mil soldados não estão mais preocupados com o que vão comer ou vestir ou com qual carro vão andar, mas estão comprometidos em lutar por um reino que faça a água e o pão chegar de modo equilibrado a todas as células do corpo, espelhando-se no próprio construtor da vida. Nenhuma célula de nenhum ser vivente se comporta de modo egoísta. Então eles pegam o dinheiro que ganham com o seu trabalho, mil soldados vacinados contra o veneno do dinheiro juntam um milhão de reais por mes sem maiores problemas, e aplicam o ensinamento do seu mestre: Dai a César... qual seja, eles dão o dinheiro a quem nele confia e em troca administram o que pertence a Deus. Desta forma expulsam o inimigo das casas, das terras e eles vivem ali o amor a Deus e ao próximo. Estes soldados estão comprometidos em devolver a vinha ao seu legítimo dono, todas as casas, todas as terras estarão no nome dele, Jesus Cristo, de modo que ninguém mais se julgue dono de coisa alguma.
Aqui muitas coisas começam a ficar claras. Entendemos por que Jesus era perigoso para os fariseus e o Império Romano. Entendemos que não é possível vencer os cristãos na base da espada, nenhuma força pode detê-los. Se se matar a todos, não adianta. Um dia vão ressuscitar e aí serão mais fortes ainda. Compreendemos o que significa "Quem tiver deixado casa, mulher, irmãos, pais, filhos, por causa do reino de Deus, não ficará sem receber muito mais durante esta vida e, no mundo futuro, vai receber a vida eterna."
Um cristão, mesmo o menor deles, é absolutamente perigoso para este mundo da grande pirâmide. Ele conhece todos os seus encaixes e sabe todos os passos que precisa dar para destruir esta casa construída sobre a areia. Aqui entendemos porque os romanos continuam vigiando de perto o túmulo do Salvador. Serão apanhados por um erro típico de estratégia. Enquanto eles estão lá vigiando o túmulo do mestre, um discípulo, o menor deles, crê firmemente neste mestre. Este discípulo vai às Escrituras e lá está: "Quem crê em mim fará as mesmas obras que eu e fará ainda maiores."
Por mais que vigiem, por mais que adulterem, nada poderá impedir a ressurreição dos justos.