quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que tem a nova lei "alienação parental" a ver com os ensinamentos de Cristo?

"A alienação parental é a rejeição do genitor (que "ficou de fora") pelos seus próprios filhos, fenômeno este provocado normalmente pelo guardião que detêm a exclusividade da guarda sobre eles.

Esta guarda única permite ao genitor que detêm a guarda com excluvidade, a capacidade de monopolizar o controle sobre a pessoa do filho, como um ditador..."

Jesus Cristo disse: "O Pai e Eu somos um, quem me vê vê o Pai." Ou seja, ele nos mostrou o nosso Pai verdadeiro, no qual devemos nos espelhar. Este Pai não demite ninguém, não deixa ninguém morrer de fome, não usa armas, não prende ninguém, não permite que seus fihos disputem os bens que pertencem a todos, mesmo sendo o maior lava os pés dos filhos, não condena ninguém, não exerce pressão psicológica, é rico e livre.

            Acontece que esse Pai nos foi tirado e em seu lugar foi colocado um outro Pai que se passa pelo verdadeiro. Esse falso Pai tenta nos convencer a todo custo de que ele é o verdadeiro e que a vida é assim mesmo: injusta, uma pirâmide, o mundo nunca vai mudar, devemos nos adaptar à situação, as guerras sempre existiram e vão continuar, a violência sempre vai existir. Se o mundo está mau, se os filhos passam fome, se há prostituição, se os mais fracos sofrem mais, se há guerras, ... não é culpa dele, mas de alguém superior a ele que deixa as coisas serem assim. E ele não deixa de ter razão. Nós toleramos esse falso Pai, ele nos prende ao mundo dele, onde a posse, o dinheiro e a hierarquia, garantem o status quo e não permite que vejamos o Pai verdadeiro.

           Mas os dias da alienação parental estão contados. Quanto mais os filhos estão sob a guarda do falso Pai, tanto mais eles desconfiam dele, pois a falsidade dos seus ensinamentos se torna cada vez mais evidente. O descaso com os que ele chama de filhos é de arrepiar.

         O filho que desconfia dele, começa a investigar as suas ações e olhar para os frutos que ele produz, afasta-se dele e encontra o seu pai verdadeiro. E quando os mais revoltados com esse falso pai, de fato encontrarem o pai verdadeiro, eles vão livrar os irmãos das garras deste impostor.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Preliminares

 
Não falo na qualidade de um santo, mas de quem durante milhares de anos inundou a terra de sangue, de vergonha, de toda sorte de violências e traições. Sou aquele que primeiro traiu Jesus Cristo. Depois de vagar por dois mil anos pela terra e nela espalhar a semente do mal, consegui enfim ver a minha face no espelho e pude então avaliar as consequências nefastas dos meus atos. O meu Mestre, aquele que traí, por dois mil anos esperava por este retorno. Recebeu-me como o pai que sempre sonhou com a volta do filho. Tornei-me então novamente um homem rico e acho difícil ser mais rico. A única forma de aumentar a minha riqueza seria multiplicar-me. E meu Pai me garante que pode me transformar em bilhões, pois a ele tudo é possível. Não se trata de clonar as carnes. A clonagem perfeita não está na carne, nos ossos, na aparência física, mas sim no espírito. Este porém não se deixa clonar. Somente por meio de um trabalho duro, consciente, inteligente, pode-se chegar a ele. Por isso não é possível ser sem primeiro passar pelo processo de tornar-se. Não nasci o que sou, mas tornei-me... Sei que um traidor não merece confiança alguma, não tem defesa nem justificativa. Mas quem atirar pedras pode estar quebrando seu próprio espelho.

Falando em atirar pedras, os que promovem o uso de armas, mesmo que seja para salvar a sua vida, não deveriam falar de Jesus Cristo. Quem depende do uso delas para assegurar a sua riqueza não pode tomar parte com ele. Quem as usa para garantir a sua segurança não deveria usar o nome dele. Quem diz que não mata, mas defende leis que matam por ele, não devia tocar no nome dele.

A segurança de um tesouro não pode depender de armas. Se isto está acontecendo, então ainda não encontramos o caminho para nos tornarmos ricos de fato. A multiplicação da riqueza não pode carecer de segurança militar, nem de cofres, nem de chaves ou travas, muito menos de dinheiro.