sábado, 15 de novembro de 2014

Que tal essa?

[...] quem tem identidade, quem tem alteridade, ele pode sofrer todas as perseguições, pode passar por todos os becos circunstancias da vida, mas ele não perde o rumo, por que ele sabe quem ele é, sabe de onde veio e para onde vai. Ele não vai ficar se vendendo em troca de bugiganga. E um grande trajeto da civilização moderna é que por falta de alteridade as pessoas estão vivendo por conta das bugigangas: é consumir o próximo celular, a próxima porcaria eletrônica, o próximo carro, o próximo item tecnológico. As nossas crianças estão sendo estimuladas o tempo inteiro a essa alienação de ter objetos, de ter coisas. Então, a maioria de nós estamos forçados pela ideia de ter coisas e não de ser. (KRENAC, 2012, p. 128).