segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Onde está o dono da festa?

        Você, os cristãos conscientes, todos nós sabemos que qualquer ser humano é um sonho de Deus. Sabemos que ele está trabalhando há bilhões de anos para que cada um de nós tenha a sua existência plena. Sabemos também que Jesus Cristo é o sonho de Deus que se tornou realidade. Temos hoje a certeza, graças a Jesus Cristo, de que o sonho de Deus é possível, é real.



         A maior graça que cada um de nós recebeu é a de realizar o sonho de Deus. E este sonho é o de formar um só corpo e um só espírito com ele, como fez Jesus Cristo, abrindo-nos as portas do Reino de Deus.


          Ora, se qualquer um de nós recebeu este potencial (Jesus Cristo nos garante isto: "aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e fará ainda maiores do que estas" Jo 14,12) como é possível que este sonho de Deus tenha se realizado apenas uma vez? Como ousamos celebrar o Natal, o nascimento do menino que realiza o sonho de Deus, o nascimento daquele que nos garantiu que qualquer um de nós pode ser ele, (depois de Jesus Cristo teríamos a obrigação de realizar este sonho), como ousamos celebrar o seu nascimento, se entre os bilhões que somos, não se encontra sequer um para o qual possamos apontar e dizer: "Este é de fato o filho de Deus, aquele que salva a humanidade"? Como ousamos pedir a sua volta, se qualquer um de nós deveria ser ele, o sonho de Deus que teimamos em não realizar?


          Se queremos do Natal algo mais do que uma ocasião de comilança e elevação das taxas de venda, deveríamos levantar algumas questões do tipo: Por que não fazemos daquelas crianças que nascem na pobreza, que morrem sem socorro, que crescem na marginalidade, por que não fazemos delas o nosso Salvador, o nosso Senhor Jesus Cristo? Seria por ventura por que não acreditamos naquilo que ele nos ensinou? "Se fizerdes alguma coisa ao menor que seja é a mim que o fazeis."


            Então nos comportamos como aqueles hipócritas na parábola de Jesus: "Senhor, mande Moisés até nós, para que possamos crer!" Nós hoje estamos pedindo a volta de Jesus. Se não acreditamos nas palavras dele, se não acreditamos que aquelas crianças são ele, se celebramos o Natal, se fazemos a festa, enquanto aquele que dizemos homenagear está morrendo, como justificar o nosso comportamento?


       Até quando Deus terá paciência conosco? Será que precisamos realmente ir até o fundo do posso? Vamos transformar a terra no inferno, comer a lavagem dos porcos, antes de tornarmo-nos discípulos de Cristo? "Qualquer um de vós se não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo." Lc 14,33

domingo, 12 de dezembro de 2010

O custo ainda é muito alto!?

Não sei quantos carros temos hoje poluindo o ar. O que sei é que quando surgir um que não polua, que tenha o mesmo desempenho ou melhor do que este que está no mercado, que tenha um custo de produção e de manutenção igual ou melhor do que o carro que polui, então estes que estão circulando hoje, causando danos, serão descartados e substituídos pelo modelo novo.

O mesmo raciocínio se aplica ao ser humano. Temos o modelo ideal apresentado há dois mil anos, Jesus Cristo. Mas nós continuamos achando que o custo deste modelo é ainda muito alto. Quando aparece alguém com ideais nobres, disposto a investir neste modelo, assim que abre o manual do proprietáro, logo desanima, ao ler a condiçao si ne qua non para entrar neste novo modelo: "Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo." Lc. 14,33 

Quanto tempo ainda vamos ficar quebrando a cabeça para entender este ensinamento precioso? O custo, na verdade, é zero! Melhor do que isto, ganhamos a vida, e vida plena!