terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre a força dos cristãos

Imaginemos mil soldados de Cristo ressurgindo no dia da ressurreição dos justos. Então eles vão ocupar seus postos na primeira fila, iniciando assim uma guerra definitiva contra o inimigo que há tanto tempo oprime a humanidade e irão construir um reino justo, conforme os ensinamentos daquele que primeiro deu a sua vida por este reino. Sua posição para o confronto final será como foi lá no início: Viviam unidos e ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía... Formavam um corpo perfeito e equilibrado, cada célula era de fundamental importância para a saúde deste corpo.
O exército inimigo, por sua vez, vem combater na sua formação tradicional: ele é uma grande pirâmide. Na linha de frente estão os mais fracos. Os últimos a se lançarem no campo de batalha são os causadores da guerra.
Mas qual é o motivo da guerra? Como em qualquer guerra, luta-se também neste confronto final pelo domínio sobre a terra.
Qual sempre foi a estratégia do inimigo para conquistar terras? Enviar os seus exércitos munidos de espadas, rifles, tanques, canhões, bombas, derramar rios de sangue e estabelecer suas leis sobre aquela terra. Todas as nações foram construídas assim.
Qual é a estratégia dos cristãos? Primeiro: Eles abrem mão de suas posses, formando um só corpo e um só espírito. Respeitam assim a primeira condição para ser um discípulo de Jesus Cristo, segundo Lucas 14,33 (Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo). Segundo: eles entendem que o dinheiro é a raiz de todos os males (conforme o apóstolo Paulo) e colocam em prática "dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Explico: mil soldados não estão mais preocupados com o que vão comer ou vestir ou com qual carro vão andar, mas estão comprometidos em lutar por um reino que faça a água e o pão chegar de modo equilibrado a todas as células do corpo, espelhando-se no próprio construtor da vida. Nenhuma célula de nenhum ser vivente se comporta de modo egoísta. Então eles pegam o dinheiro que ganham com o seu trabalho, mil soldados vacinados contra o veneno do dinheiro juntam um milhão de reais por mes sem maiores problemas, e aplicam o ensinamento do seu mestre: Dai a César... qual seja, eles dão o dinheiro a quem nele confia e em troca administram o que pertence a Deus. Desta forma expulsam o inimigo das casas, das terras e eles vivem ali o amor a Deus e ao próximo. Estes soldados estão comprometidos em devolver a vinha ao seu legítimo dono, todas as casas, todas as terras estarão no nome dele, Jesus Cristo, de modo que ninguém mais se julgue dono de coisa alguma.
Aqui muitas coisas começam a ficar claras. Entendemos por que Jesus era perigoso para os fariseus e o Império Romano. Entendemos que não é possível vencer os cristãos na base da espada, nenhuma força pode detê-los. Se se matar a todos, não adianta. Um dia vão ressuscitar e aí serão mais fortes ainda. Compreendemos o que significa "Quem tiver deixado casa, mulher, irmãos, pais, filhos, por causa do reino de Deus, não ficará sem receber muito mais durante esta vida e, no mundo futuro, vai receber a vida eterna."
Um cristão, mesmo o menor deles, é absolutamente perigoso para este mundo da grande pirâmide. Ele conhece todos os seus encaixes e sabe todos os passos que precisa dar para destruir esta casa construída sobre a areia. Aqui entendemos porque os romanos continuam vigiando de perto o túmulo do Salvador. Serão apanhados por um erro típico de estratégia. Enquanto eles estão lá vigiando o túmulo do mestre, um discípulo, o menor deles, crê firmemente neste mestre. Este discípulo vai às Escrituras e lá está: "Quem crê em mim fará as mesmas obras que eu e fará ainda maiores."
Por mais que vigiem, por mais que adulterem, nada poderá impedir a ressurreição dos justos.

3 comentários:

  1. Somos mais que vencedores em Cristo! Como venceremos esta batalha? Não com espadas. Nem com exércitos, mas com Seu Santo Espírito. Venceremos tudo isso com Amor. Daí todo temor que os que usam da espada, tem por todos e por cada um de nós, sabe que nossa arma é poderosíssima. Abraço fraterno. Lourdes Dias.

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  2. Certo Lourdes. Quando falo exército, não estou me referindo a um exército que usa armas de fogo. Refiro-me a um exército que luta por uma nação justa, que tem como pedra fundamental os ensinamentos de Jesus Cristo. Esta nação justa se encontra na Bíblia em Atos 2,43... e em Atos 4,14... Mas esta é uma nação que surge de modo livre e espontâneo. Uma vez que ela nasce, quando ela tiver apenas mil adeptos, estes mil adquirem uma força capaz de transformar definitivamente a história da humanidade, por que estão reunidos em nome de Cristo e do reino dele. Refiro-me a exército, a soldado porque estes defendem a sua nação, dão a vida quando necessário. Assim também o Cristão deve lutar para que o Reino de Deus possa tomar a terra e restabelecer o equilíbrio no planeta. "Combati o bom combate..." diz Paulo. Temos que ter clareza o que é o Reino de Deus e buscá-lo com todas as nossas energias, amando mesmo aqueles que se colocam contra este projeto divino. A paz esteja contigo. Abraço.

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  3. Sei que voce quis dizer isto e assim. Entendi tudinho amigo. Só quis confirmar suas palavras tão sábias. Mas entendi cada linha. Tudinho.. Rsrsrs... Forte abraço. P.S. Nossaaaaaa! Como seus seguidores ou leitores estão aumentando. Parabéns! Jesus seja louvado por isto! Fiquei feliz, já que faz tempão que não entro aqui.

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